PROJETO BRINCADEIRAS DE QUINTAL












APRESENTAÇÃO

Sou a professora Rosalina de Lázaro, (Tia Rosinha) nasci em Três Lagoas,  Mato grosso do Sul, passei minha infância e adolescência  em Aspásia, no interior de São Paulo. Me formei em Educação Física, em 1988 na UNIFUNEC, em Santa Fé do Sul, SP. Trabalhei em escolas públicas, estaduais e municipais, nas cidades de Alvorada do Norte, e Posse, Goiás, retornei para o estado de São Paulo em 1990 onde morei e trabalhei em clubes e escolas ministrando aulas de Educação Física, Votuporanga, depois em  Jales onde me aposentei continuando a trabalhar em Aspásia, cidade em que fui criada, realizando o sonho de devolver para aquela comunidade tudo o que havia aprendido . Me formei em Pedagogia em 2010. Fiz Pós Graduação Treinamento Técnico Desportivo pela UNIFUNEC EM 2001 e em Educação para a  Diversidade Étnico Racial pela Ufscar em 2011. Até o momento continuo este trabalho de educação integral, utilizando a Educação Física não como um fim, mas como um meio de auxiliar os alunos no seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional. Penso que a Educação Física tem como facilitador a aprendizagem através da prática, do movimento. Enquanto brinca a criança e até mesmo o adulto, pensa, e repensa suas atitudes, avalia as melhores estratégias, valoriza a convivência com os demais, pois brincar sozinho não  tem "graça". 
O aluno tem no jogo e na brincadeira suas próprias aprendizagens, diferentemente dos conceitos de jogos pré-concebidos. Antes como recreação, depois o uso do jogo para favorecer os conteúdos escolares ou como relaxamento. Na idade média o jogo era considerado não sério e servia para divulgar princípios de moral e ética (TM Kishimoto - 2017)

As brincadeiras realizadas em família, além de fortalecer os laços familiares, dá ao adulto a responsabilidade de participar ativamente do processo de aprendizagem da criança com quem convive. 


Vencedora do prêmio Nestlé Por Crianças Mais Saudáveis no ano  de 2018 com o projeto "Comer Correr e saltar, é só começar" Atletismo aliado  à alimentação equilibrada. https://www.youtube.com/watch?v=guwcbiJ-f5Q&t=1s

Vencedora do prêmio Nestlé Por Crianças Mais Saudáveis no ano  de 2020 como coautora do Projeto " Cores e sabores: Corantes Naturais Na Alimentação. https://www.facebook.com/rosalina.lazaro/videos/10207244685950697

EE JOSÉ DOS SANTOS

Fachada da escola (foto tirada por Tainan)

DER: Jales - SP
Supervisora: Renata Fernandes Crespo Cintra
Dirigente de Ensino - DER Jales: Geraldo  Niza da Silva

Supervisora: Renata Fernandes Crespo Cintra

Diretor: Amauri Bassetto
Vice diretora: Alessandra Manoel Porto
Coordenador Pedagógico Geral: Edivaldo de Jesus Mantuy
Coordenadora de área de linguagens: Vivian Laine Martins
Coordenadora de área de humanas: Adelita Indalécio Mattoso
coordenadora de área de exatas:  Angélica Neves
Coordenadora Ensino Fundamental I: Andreia Dinato
Professores de educação Física: João de Lázaro e Rosalina de Lázaro


A Escola Estadual José dos Santos funciona em período integral. Atende 110 alunos do 2º ao 5º anos do Ensino Fundamental e 98 alunos do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio. É uma escola muito produtiva e engajada com a comunidade. O IDEB da escola em 2019 era 7.1. Realizamos o projeto em 12 semanas sendo 7 semanas no ensino presencial e 5 semanas no ensino remoto. através de , meet, team, e Centro de Mídias (CMSP) e grupos de Whatzapp formado por professores, pais e alunos onde eram postados diariamente informações  sobre todas as atividades. No início da semana enviava os roteiros de atividades com vídeos e orientações através de áudios e exemplos e sempre que surgia alguma dúvida estava à disposição para esclarece-la. Os  alunos que não tinham acesso à internet foram atendidos na escola através de atividades impressas que eram entregues na semana seguinte pelos pais. O transporte escolar era encarregado de levar as atividades até eles, depois buscar. Contei com o apoio do professor de Cultura do movimento que trabalha no contra turno realizando atividades práticas do projeto. São duas aulas de Educação física e 2 aulas de Cultura do movimento por semana.   

Os alunos com deficiência participaram de todas as atividades, de acordo com suas possibilidades, contando com o auxílio da professora de AEE Carolina Junqueira e da interprete de LIBRAS Iris silva. 

Ouvindo a música "o sapo não lava o pé" - trabalhando coordenação motora. Ele ama música. Caminhando com apoio da professora  Carolina. 

Marlos com a Professora Especialista AEE - Maria Carolina Junqueira


Trabalho com tapete sensorial - desenvolvendo os sentidos, percebendo as diferentes texturas, materiais e formas. Desenvolvendo a coordenação motora fina.


Marlos com a Avó nas atividades remotas


MARLOS DE MATOS SANTOS - 3º ano 




professora Iris Intérprete de LIBRAS e a aluna Isabeli Vitória 
https://www.instagram.com/tv/CWgscfRF1Iv/?utm_source=ig_web_copy_link

O tema principal deste  trabalho é: "Brincadeiras e jogos no contexto familiar diante da pandemia do Coronavírus"
Ao Iniciarmos o ano de 2020 ansiosos pelo reencontro com os alunos, o planejamento, preparação dos conteúdos e a expectativa de envolver a escola no mundo encantador da aprendizagem através da ludicidade nos deparamos com as dificuldades de  conviver com uma pandemia devastadora do Coronavírus, O desafio era criar estratégias para continuar levando conteúdos significativos para o processo de ensino aprendizagem que já tinha se iniciado.  A gestão da escola organizou as turmas em grupos de WhatsApp, onde poderíamos nos comunicar com alunos e seus responsáveis, mas o receio de não ter um retorno às atividades enviadas, a preocupação com o interesse dos alunos nas aulas remotas me deixava preocupada e imediatamente formei um grupo no Facebook  onde eu tinha uma comunicação direta com a comunidade, dando visibilidade ao trabalho que estava sendo desenvolvido, com o intuito de incentivar os demais alunos a participarem.

O tema no currículo do estado de São Paulo a ser trabalhado no primeiro bimestre era brincadeiras e jogos. Os jogos e as brincadeiras são essenciais para proporcionar dialogo e  a comunicação, pois utiliza vários tipos de  linguagens. Favorecem o desenvolvimento da atenção percepção de si e do outro.
Já havíamos discutido na sala de aula sobre as mudanças ocorridas no decorrer do tempo. Nas últimas décadas os brinquedos simples  e brincadeiras populares deram espaço às  inovações tecnológicas e transformaram-se em jogos de videogame, smartphones, tablets e nossas crianças estão cada vez mais sedentárias. Apesar de vivermos no interior e grande parte dos alunos residirem na zona rural., consideramos que o resgate dessas brincadeiras é muito importante, não só por dar mais opções de atividades de lazer, mas também para a transmissão desse patrimônio sociocultural.

Vídeo do projeto no YouTube 


Alunos do 4º ano A - Conversa sobre 
a diferença entre brincadeiras antigas e modernas

Desenho da Aluna Mayla dos Santos Naves - 2º Ano


1ª SEMANA - INTRODUÇÃO  AO PROJETO - SENSIBILIZAÇÃO

HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS  (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação, cooperação e solidariedade, em brincadeiras e em momentos de interação.(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação, cooperação e solidariedade, em brincadeiras e em momentos de interação.

Em círculo fazendo gestos sugeridos pela letra. da música O Girassol. Em seguida cada criança recebeu sementes de girassol para ser plantada no pátio da escola.  Esta atividade foi realizada com todas as turmas e com os professores como sensibilização no primeiro dia de aula. Roda de conversa sobre a importância da ajuda mútua e apoio entre os colegas. Discussão sobre a proposta do currículo paulista para o primeiro bimestre: “jogos e brincadeiras populares”, proposta do projeto Brincadeiras de Quintal e as diferenças entre as brincadeiras de hoje e as tradicionais.







2ª SEMANA - SONDAGEM SOBRE BRINCADEIRAS PREFERIDAS DA FAMÍLIA
HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDASIdentificar brincadeiras e jogos dos contextos familiar e comunitário, valorizando elementos da cultura popular presente nestes contextos.

Sondagem com a família sobre suas brincadeiras preferidas na infância. Na quadra, realizamos brincadeiras e jogos do Brasil . Foi solicitado aos alunos que perguntassem para seus familiares quais os jogos e brincadeiras que mais gostavam quando eram crianças. Das brincadeiras listadas pelos alunos foram selecionadas as 50 mais citadas em cartazes e expostos no pátio. As regras de cada brincadeira também foram expostas no mural do pátio para incentivar a leitura e compreensão de textos. Eu gravei alguns vídeos de pessoas idosas com depoimentos sobre suas preferências de atividades na infância para apresentar aos alunos na sala.

 
DONA LUZIA

Ana Rosa (minha mãe) 94 anos

Adelaide de Lázaro 68 anos






As brincadeiras foram realizadas na quadra (escolhidas pelos alunos em comum acordo). Antes de cada brincadeira fizemos uma reflexão sobre as regras e quais as estratégias para ter êxito nas brincadeiras. Pude perceber que as brincadeiras escolhidas pelos  eram diferentes em cada sala. Mostrarei aqui algumas que realizamos em cada turma especificando a diferença cada turma de alunos.

BRINCADEIRA - GATO MIA: (2º ano) É uma brincadeira em que uma criança tenta procurar outras com vendas nos olho tentando adivinhar quem a criança em que ele encostou, pelo "miado" que a outra criança deve fazer ao ser descoberto. Ao encontrar, o pegador diz:
-  Gato Mia!
O jogador pego deve miar, disfarçando a voz. O pegador então, deve tentar adivinhar quem está miando. Se ele acertar, o jogador pego passa a ser o novo pegador na próxima rodada. Se não, adivinhar o jogo segue normalmente com o mesmo pegador, e a pessoa pega segue livre. Texto retirado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeira

Gato Mia - 2º ANO

BRINCADEIRA PEDRA, PAPEL E TESOURA OU JOKENPÔ(2º ano) O Jogo baseia-se exclusivamente em sorte, pedra-papel-tesoura pode ser jogado com um pouco de habilidade. Principalmente se o jogo se estender por vários turnos com o mesmo jogador, este pode reconhecer e explorar a lógica do comportamento do adversário (perceber e anteceder as jogadas do adversário).
No Jokempô, os jogadores devem simultaneamente esticar a  mão, na qual cada um formou um símbolo (que significa pedra papel  ou tesoura). Então, os jogadores comparam os símbolos para decidir quem ganhou, da seguinte forma:

·         Pedra ganha da tesoura (amassando-a ou quebrando-a).
·         Tesoura ganha do papel (cortando-o).
·         Papel ganha da pedra (embrulhando-a).
A pedra é simbolizada por um punho fechado; a tesoura, por dois
dedos esticados; e o papel, pela mão aberta. Caso dois jogadores façam o mesmo gesto, ocorre um empate, e geralmente se joga de novo até desempatar. Este jogo possui uma única regra: não é permitido mostrar pedra duas vezes seguidas..
 

  Pedra Papel Tesoura - 2º ANO



Pedra Papel Tesoura - 2º ANO


ADOLETÁ - 2º ano  - Em uma roda, as crianças colocam a mão direita sobre a mão esquerda do seu vizinho, com a palma para cima. A primeira bate a mão direita na direita do vizinho. Quem recebe o tapa repete o feito e assim vai, a cada sílaba cantada, até o final da cantiga. O último a levar o tapa sai do jogo. A cantiga é: “A-do-le-tá/ Le peti/ Le tomá/ Le café com chocolá/ A-do-le-tá puxa o rabo do tatu/ quem saiu foi tu/ Puxa o rabo da pantera/ quem saiu foi ela”(iniciamos em duplas, quartetos, e depois em círculos maiores)

Ado leta - 2º ANO


CORRIDA DE SACO - 3º ano A - Os jogadores deverão segurar o saco com as mãos para evitar que o saco caia abaixo dos joelhos, e manter o equilíbrio com a outra para poder saltar ou pular. Durante todo o percurso da corrida os jogadores devem manter ambas pernas no saco até alcançar a linha de chegada. Perde quem cair pelo caminho. Ganha quem chega primeiro à linha de meta. Optamos por utilizar sacos de farinha(nylon) doados pela padaria da cidade.

Corrida do Saco - 3º ANO

ESTILINGUE – 4º ano A - Também conhecido como bodoque ou atiradeira é um brinquedo de origem indígena usado para a caça de pequenos animais.  Dispara um projetil impulsionado pela mão com auxilio de elásticos. Construído por uma madeira em formato de Y, elástico de aproximadamente 20 centímetros e no meio há um pedaço de couro ou plástico resistente; chamado de malha, no qual a pedra ou outro objeto era colocado para ser arremessado. Aula de Cultura do Movimento - Professor João de Lázaro)

AULA PROF. JOÃO DE LÁZARO - Estilingue - 4º ANO A


BOLA DE GUDE -  conhecida aqui como biroca é de origem desconhecida, porém é conhecida desde a civilização grega e romana. Existem várias formas de jogar: Círculo - É riscado um círculo no chão, onde os jogadores colocam um número pré-determinado de bolinhas, distribuído a vontade de cada jogador. Sorteado quem inicia. Com sua bolinha a uma distância também pré-determinada tenta tirar do círculo a maior quantidade de bolas que passa a ser suas. Se errar é passada a vez. Se a bolinha atiradora ficar no círculo além da vez o jogador tem de deixá-la. Aula de Cultura do Movimento - Professor João de Lázaro)

AULA PROF. JOÃO DE LÁZARO  - Bola de Gude - 4º ANO A

 Triângulo - Outra versão consiste num triângulo desenhado no chão. É pré-determinado a quantidade de berlindes colocados por cada jogador dentro do triângulo e um por vez tentam retirá-las com o seu, possuindo-as. Também vale acertar as dos adversários para ganhar vantagem ou atrapalhá-los. Ganha-se a vez podendo continuar sua jogada cada vez que o seu berlinde toca em outro, do triângulo ou mesmo dos adversários. Contudo, numa versão mais competitiva, o jogador que acertar o adversário, não só o exclui do jogo, como também, passa a possuir as berlindes que por ventura tenham sido retiradas pelo outro do triângulo. Assim, o vencedor será aquele que evitará ser acertado pelos outros e que ficará com todas as berlindes colocadas por cada jogador no triângulo. Aula de Cultura do Movimento - Professor João de Lázaro)


AULA PROF. JOÃO DE LÁZARO  - Bola de Gude - 4º ANO A



Corrida do saco - 4º ANO B


ESCONDE–ESCONDE – Origem – Europa  - enquanto uma pessoa (o “pega”) fica com os olhos fechados contando até certo número combinado com os participantes, geralmente com o número de pessoas que estão participando, os demais participantes se escondem.


Esconde- esconde - 5º ANO

Esconde- esconde - 5º ANO



Mãe da Rua - Os participantes sorteiam quem será a mamãe da rua. Depois são formados dois grupos. Cada grupo fica em uma das extremidades de uma quadra, de um campo ou da rua. A mamãe da rua se posiciona no meio, entre os dois grupos. Ela precisa correr e pegar quem cruza a quadra, de um lado para o outro, pulando em um pé só. Quem ela conseguir pegar, passa a ser a mamãe da rua.

Mãe  da Rua - 5º ANO

14 — Cinco Marias (Malabarismo com pedrinhas ou saquinhos de areia) Os jogadores lançam as peças do jogo no ar e tentam pegar o maior número possível na parte de trás de uma das mãos enquanto caem. Quem pegar o maior número de pedras ganha a primeira zeo(início do jogo). O jogo é feito em cinco fases onde o jogador deve pegar uma pedra de cada vez na primeira fase, 2 pedras na segunda fase, três pedras na terceira fase,  4 pedras   na quarta fase e na quinta fase passar as pedras, uma de cada vez por baixo de uma “chave! Feita com uma das mãos. Sempre jogando uma pedra para cima e pegando a de volta antes de pegar as pedras do chão 

Bugalhos ou cinco Marias - 5º ANO

PULAR CORDA - Não se sabe ao certo a origem e nem uma data de como esta brincadeira começou, mas acredita-se que os indígenas foram os criadores desta divertida brincadeira. No jogo básico dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica, ainda mais se os pulos forem coreografados por cantigas

Corda com parlendas - 5º ANO


3 SEMANA

OBJETIVO: Relacionar brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto familiar,  valorizando elementos da cultura popular presente nestes contextos.
ATIVIDADES: Continuando a socialização da "pesquisa" feita com os parentes sobre as brincadeiras. Cartazes com os nomes das brincadeiras Na quadra: Rouba Bandeira, Cabra cega e Passa anel. Continuando as brincadeiras com sugestões dos alunos.
ROUBA BANDEIRA: Duas equipes, uma de cada lado da quadra, no fundo de cada lado e colocada uma "bandeira" (aqui os alunos quiseram usar um galho de árvore como bandeira, como o avô tinha ensinado em casa) que deve ser roubada pela equipe adversária sem que qualquer participante da outra equipe seja tocado. Ganha a equipe que conseguir roubar a bandeira e voltar para o seu campo primeiro.

Rouba bandeira - 5º ANO

PASSA ANEL: 2º Ano - Um dos participantes é escolhido para passar o anel. Em um determinado momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo perceba.

                                            

                                                                 Passa Anel 2º ANO



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CABRA CEGA 2º ano --  De olhos vendados, um participante será a cabra-cega, tentará pegar os outros participantes da brincadeira. Antes há um diálogo entre eles:

Todos __Cabra cega de onde veio?

Cabra cega  ___Do morro Vermelho!

Todos __O que trouxe pra mim?

Cabra cega  ___Cravo e canela!

Todos __me dá um pouquinho?

Cabra cega  ___Não!!!  

Então a cabra-cega sai correndo para pegar os demais. Na regra original a primeira criança a ser pega escolhe quem será a próxima cabra-cega. Percebi que os alunos se deixavam pegar par serem a cabra cega. Fui adaptando a regra.  O último a ser pego seria a cabra-cega. Vi que os que eram pegos perdiam o interesse no jogo. Então decidimos que o primeiro a ser pego escolheria quem seria a quem seria a próxima cabra-cega, sem repetir até que todos ocupassem este lugar. 

Cabra Cega - 2º Ano

4ª SEMANA

OBJETIVO: Realizar brincadeiras de matriz indígena e matriz africana, enfatizando a importância dessas contribuições para a construção da nossa identidade. Brincadeiras: Mímica, Amarelinha africana.

Desenho da aluna Mayla dos Santos Naves 2º ANO

5ª SEMANA = Brincadeiras de matriz indígena e matriz africana, enfatizando a importância dessas contribuições para a construção da nossa identidade. Brincadeiras:  Mímica, Amarelinha africana.

COELHINHO SAI DA TOCA: OU O TIGRE E AS LEBRES  -Os participantes são divididos em grupos de três. Dois jogadores dão-se as mãos, formando a toca, e o terceiro ficará entre eles e será a lebre. Do lado de fora ficam as lebres perdidas, crianças que ficaram “sobrando”, sem toca. A um comando, as tocas levantam os braços e todas as lebres devem ocupar uma nova toca, inclusive as lebres perdidas. Quem não conseguir entrar numa toca fica no centro, esperando nova oportunidade. O elemento que confere mais animação à brincadeira é o “tigre”, que age como caçador. Ele deverá perseguir as lebres durante a troca de tocas. O primeiro a ser pego passará ao posto de tigre, depois realizam novas trocas, sucessivamente. 


AMARELINHA AFRICANA OU TECA TECA: Diferente da nossa tradicional amarelinha , não usa uma pedrinha , céu ou inferno e seu formato é diferente . Não é uma brincadeira de competição , não há perdedores , e utiliza música .É necessário o número exato de quatro participantes têm que executar a coreografia de forma simétrica e ao mesmo tempo, por isso a necessidade de uma música . Na África existe festivais dessa amarelinha , cada grupo cria a sua coreografia e escolhe a música . Iniciamos a atividade cantando a direção a ser seguida( frente, esquerda, esquerda, direita, direita, atrás, esquerda esquerda salta duas casas, esquerda, esquerda, e sai.) Depois introduzimos uma música que os próprios alunos do 5º ano pesquisaram na internet e repassado aos demais alunos. 
Amarelinha Africana - 4º ANO A

Pegue o Bastão - 4º ANO B

Pegue o Bastão 2º ANO

6ª SEMANA
Jogos de tabuleiro, importância das regras para planejar e utilizar diferentes estratégias. Jogo de Damas - Nossa escola já tem uma tradição em jogos de Damas e xadrez com vários alunos do 4º e 5º anos medalhistas em campeonatos escolares. 
Aula de Cultura do Movimento - Professor João de Lázaro)

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Damas - 5º ANO


7ª SEMANA 

Jogos à escolha dos alunos:  Apresentamos a lista com as brincadeiras preferidas dos alunos e familiares e após uma discussão, a classe entrava em consenso de qual brincadeira iriam realizar naquela aula. foram quatro aulas. duas de Educação Física e 2 de cultura do movimento. Morto-vivo, Amarelinha, Corrida do ovo na colher, cada classe de acordo com a sua escolha, percebi que os alunos tinha preferências diferentes de acordo com a idade. 


MMORTO VIVO - um grupo de crianças escolhe o que vai ser o chefe através de sorteio ou par ou ímpar. Ele é quem virá de frente para as demais crianças, começando a dar os comandos, que todas as demais deverão obedecer. o chefe passa a falar aleatoriamente: "Vivo" ou "Morto". No caso de "vivo/sol" os participantes devem manter-se de pé. Quando ele gritar "morto/chuva" os participantes devem se abaixar. Quem for errando vai saindo do jogo. A última a permanecer será a vencedor.


CORRIDA DO OVO NA COLHER O objetivo da brincadeira é fazer um trajeto, de um ponto a outro, sem deixar o ovo cair. A boca segura a colher sobre a qual se equilibra um ovo. Dessa forma, é uma brincadeira infantil que trabalha o equilíbrio, já que a criança deve atravessar o percurso sem deixar o ovo cair da colher; a coordenação motora, ao ter que passar obstáculos mantendo o ovo na colher; a socialização, através da interação entre os diferentes jogadores; a atenção, para manter o ovo na colher.

Corrida do Ovo na Colher -  4º ANO B

A   AMRELINNHA – São desenhadas linhas com giz ou usando um graveto na terra. Depois, basta numerar os quadrados de 1 a 9 e nomear o último espaço como "Céu".
A brincadeira consiste em jogar uma pedrinha, ou outro objeto, em uma das casas numeradas e, a seguir, percorrer, 
pulando com uma perna só, todo o caminho traçado sem pisar na casa marcada, e recolher a pedrinha na volta. O objetivo da amarelinha é chegar na última casa e na volta recuperar a pedrinha.  Não pode pisar na casa que está a pedrinha ou nas linhas da amarelinha. O jogador não pode esquecer de tirar a pedrinha da casa.  Você perde se errar a casa em que a pedra deveria cair quando jogá-la no início da partida. Não pode desequilibrar e pisar com os 2 pés quando tiver somente uma casa para pisar. 


8ª SEMANA 

Orientações aos alunos e aos pais sobre a pandemia do Covid 19 e como prosseguir as atividades do projeto em casa sem prejuízo da aprendizagem. Na quadra: Perna-de-pau e roda pneus. As orientações foram realizadas de forma presencial, utilizando panfletos e banners,  slides e vídeos distribuídos pela secretaria da Educação. 






Brincadeiras com pneus - 5º ANO


PERNA DE PAU: Existem muitos jeitos de brincar, um deles pode ser andar de perna-de-pau. Ela se torna uma extensão do próprio corpo, proporcionando uma nova maneira de perceber o que se encontra ao redor. Os alunos saem de um ponto de segurança e tentam progredir sobre elas. Depois de algum tempo de treino tentam se equilibrar sem apoio. Utilizamos pernas de pau feitas com madeiras de refugo pelo professor João de Lázaro. 


Perna de pau - 5ANO


 


4º ANO B
Corrida do Saco

Balança Caixão  - 4º ANO


Desenho do aluno Arthur Aureliano Medeiros - 4º ano A



9ª SEMANA - 

HABILIDADES: Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos dos contextos familiar e comunitário, respeitando as diferenças individuais e de desempenho. Criar regras e utilizá-las durante a experimentação de brincadeiras e jogos dos contextos familiar e comunitário, compreendendo a importância das regras para as relações humanas.

Praticar os jogos e brincadeiras aprendidos na escola com a família e gravar um vídeo ou expressar através de desenho uma das brincadeiras brasileiras que aprendeu. Explicar oralmente as regras da brincadeira.


Profª Rosalina de Lázaro - Orientação da atividade



CABANINHA -  STEFANY DA SILVA SANTOS SOARES - 5º ano

CABO DE GUERRA - AGATHA YASMIN ALVES AMORIM 



LETÍCIA - 3º ANO

ADOLETA - ARTHUR AURELIANO MEDEIROS - 4º ANO

BOLO DE TERRA - JULIA GABRIELI MARTINS DOS SANTOS - 4º ANO 


DOMINÓ - SOFIA NANCI OLIVEIRA - 4º ANO B


PEGA-VARETAS - JULIO VIEIRA SILVA - 4º ANO A

DANÇA DA CADEIRA - VICTOR HUGO ZARZENON MARTINS - 4º ANO B

DANÇA DA CADEIRA - BIANCA OLIVEIRA RUSSO SILVEIRA - 4º ANAO A

CORRIDA DO OVO -  ARTUR DE CARVALHO MUNHOS - 5° ANO A

JOKEMPÔ/ TORTA NA CARA - THIAGO PELICER CHUMAN - 5º ANO





BOLO DE TERRA - JÚLIA GABRIELE 4º ANO B

MAYRA SANTOS MARQUES  5º ANO E SAMUEL 2º ANO 


JOICE SANTOS JULIÃO REIS 4º B BONECA


CARRIDA DO OVO - VINÍCIUS PASSOS 4º B

WELISSON MATOS DA SILVA 5º ANO - BAFO


PAULO EDUARDO GATTO VILANOVA - 3º ANO


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@brincadeira.de.quintal


10ª SEMANA 

HABILIDADES: Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escrita), brincadeiras e jogos do contexto regional valorizando sua importância nas culturas de origem.

Explicar por escrito um jogo ou brincadeira preferida da família.

Professora Rosalina de Lázaro - Orientação














11ª SEMANA

Pesquisar sobre brincadeiras indígenas e africanas, 

PROFESSORA ROSALINA DE LÁZARO  - Orientação


PEGUE A CAUDA  - NIGÉRIA

As pessoas formam várias equipes (duplas ou trios), em filas, com as mãos na cintura ou no ombro do jogador da frente; como se joga:. O último da fila deve colocar um pedaço de tecido ou papel na calça ou no cinto para simular uma cauda; O objetivo de cada equipe é pegar a cauda da outra fila, que deve se defender; Vence a equipe que conseguir agarrar a cauda adversária primeiro.

ARTUR DE CARVALHO MUNHOS - PEGUE A CAUDA


TERRA MAR” MOÇAMBIQUE

Traçamos uma linha no chão. De um lado estava escrito “terra” e do outro “mar”. No início todos os participantes ficam no lado da terra. Ao comando elas correm e trocam de lado. Quem erra o lado conforme o comando sai da brincadeira. Ganha quem ficar por último.

https://www.youtube.com/watch?v=ixAiRAKsnb0&t=1s

BEATRIZ CARVALHO DOS SANTOS - TERRA - MAR

AMARELINHA AFRICANA - MOÇAMBIQUE 

AMARELINHA AFRICANA - TECA-TECA MOÇAMBIQUE 

A amarelinha africana, ou teca-teca, é jogada de diferentes formas, utilizando um espaço quadriculado 4×4 (16 quadrados). Esse espaço constitui a “quadra” do jogo. Assim, as movimentações da brincadeira são definidas previamente entre os participantes, assim como a forma de marcação do ritmo. Com esses elementos definidos, a brincadeira pode ser realizada. A forma mais simples é a seguinte: um jogador se posiciona em frente à extremidade esquerda dos quadrados e inicia saltando com um pé em cada quadrado (primeira fileira). Na sequência, desloca-se lateralmente para a esquerda e retorna ao ponto de partida, saltando sempre para o quadrado livre na lateral e mantendo um pé em cada quadrado. Ao retornar aos primeiros quadrados nos quais saltou, o jogador salta nos quadrados da fileira da frente (segunda fileira) e realiza as mesmas movimentações de deslocamento. Assim, segue essa dinâmica, deslocando-se, então, para a terceira e a quarta fileira e, assim, terminando o jogo. Vale ressaltar que cada salto de deslocamento deve ocorrer na marcação mais forte da música (ou do ritmo) de acompanhamento.

PAULO EDUARDO -AMARELINHA AFRICANA

“AMPE” (GANA)

Escolha um líder. Os outros participantes ficam organizados em forma de um semicírculo. A brincadeira começa quando o líder fica de frente para o jogador que está em uma das extremidades do grupo. Ele e esse jogador batem palmas, pulam, saltam e depois colocam um pé à frente. Se os dois colocarem o mesmo pé para frente, o líder está fora e este jogador fica no lugar dele. Se colocarem os pés diferentes, o líder permanece e vai para o próximo jogador e faz a mesma rotina. Um ponto é marcado cada vez que o líder é bem-sucedido. Cada jogador toma um rumo como líder e vence aquele que tiver mais pontuação.

https://www.youtube.com/watch?v=wZPeon377mM

Bianca - AMPE

“GUTERA URIZIGA” (RUANDA) LANÇAR BASTÕES

Uma brincadeira de lançar bastões no aro e acumular mais pontos. Uma criança rola um aro. (pneus de bicicletas, motocicletas e automóveis) e as demais tentam jogar os bastões (garrafas pet, canos de pvc ou bastões de madeira) através do aro em movimento. Ganha quem acertar mais vezes.

Paulo Eduardo - GUTERA URIZIGA





PETECA - ORIGEM INDÍGENA - BRASIL

No começo do jogo, os jogadores ficam em um círculo – ou de frente um para o outro, se forem apenas dois. Um jogador sorteado inicia impulsionando a peteca para o alto, numa manobra semelhante ao saque usado no vôlei. Ele segura a peteca com uma das mãos e com a outra dá um tapa, de baixo para cima. Todos os jogadores precisam manter a peteca no ar dando-lhe tapas, para impedi-la de cair no chão



“TERRA MAR” (MOÇAMBIQUE) 

“Terra mar” (moçambique), traçamos uma linha no chão. De um lado estava escrito “terra” e do outro “mar”. No início todos os participantes ficam no lado da terra. Ao comando elas correm e trocam de lado. Quem erra o lado conforme o comando sai da brincadeira. Ganha quem ficar por último.




 KUDODA -  ZIMBÁBUE – JOGAR E PEGAR

 Precisa ter no mínimo dois jogadores. Eles sentam-se em círculo e colocam uma tigela (pode-se fazer um círculo também pra deixar as pedras dentro) no meio da roda. Dentro dela são colocadas cerca de vinte pequenas pedras; cada jogador recebe uma pedra, que é a que vai ao ar quando começar a brincadeira. Cada participante tem a sua vez pra jogar. Ele joga a pedra que recebeu para o alto e, enquanto esta não cai, ele tem que pegar uma pedra dentro da “tigela”. Aquele que pegar o maior número de pedras de dentro do círculo é o vencedor.






LABIRINTO (Moçambique)

Desenha-se o “Labirinto” em uma folha de papel ou no chão. Com uma pedra em uma das mãos, sem que o outro saiba, os jogadores se colocam de frente um para o outro. Na aresta inicial do labirinto são colocadas duas pedras diferentes, sendo uma de cada jogador. O Jogador que tem a pedra estende as mãos ao colega tendo que adivinhar em qual das mãos está. Se acertar a sua pedra é colocada em uma aresta do labirinto. Se erar a pedra do outro é que será movimentada. Este procedimento se repete até que a pedra de um dos jogadores chegue à última aresta no final do “labirinto”. Este jogo pode ser feito no papel sobre a mesa ou no cão usando o próprio corpo



Yoté -  origem na África Ocidenta

É um jogo de confronto estratégico para 2 jogadores. Usa-se um tabuleiro de 30 casas com 24 peças, 12 de cada cor ou tonalidade. Cada jogador escolhe uma cor e coloca sua reserva de peças fora do tabuleiro. Os jogadores determinam quem começa. Cada jogador, na sua vez, pode colocar uma peça em uma casa vazia da sua escolha, ou mover uma peça já colocada no tabuleiro. As peças se movimentam de uma casa em direção a uma casa vazia ao lado, no sentido horizontal ou vertical, mas nunca na diagonal.





















12ª SEMANA

Professora Rosalina de Lázaro - Orientação





Escrever um pequeno texto expressando tudo que aprendeu durante o projeto Brincadeiras de Quintal.



GUSTAVO HENRIQUE RODRIGUES RIBEIRO 5º ANO

LETICIA CAMPOS DA CRUZ 5º ANO

MONIZE PIGARI PORTO 5º ANO

PEDRO HNRIQUE MEDEIROS


STEFANY DA SILVA SANTOS SOARES 5º ANO

TIAGO PELICER CHUMAN 5º ANO

WELISON MATOS DA SILVA 5º ANO

NICOLAS INDALECIO GONZAGA 3º ANO


BIANCA OLIVEIRA RUSSO SILVEIRA 4º ANO

FERNANDO HENRIQUE CARVALHO 4º ANO

ISADORA CREMA INDALECIO 4º ANO

JOAO ANTONIO DA SILVA FERRAZ GONCALVES 3º ANO 

LORENZO TEODORO DE BRITO SILVA 3º ANO



SAMIRA ALVES OKOTI 3º ANO
BEATRIZ CARVALHO DOS SANTOS 2º ANO

KAUANNY DE SANTANA DIAS 2º ANO


MARIA CLARA TELES SIQUEIRA LEITE 2º ANO

MAYLA SANTOS NAVES 2º ANO

MIGUEL CURTI PIGARI 2º ANO 


ENTREVISTA COM OS PAIS SOBRE SUAS BRINCADEIRAS PREFERIDAS



















AVALIAÇÃO

As avaliações foram realizadas no decorrer do projeto de forma contínua.  As atividades recebidas eram avaliadas e anotadas em uma planilha onde o acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno, as atividades realizadas eram avaliadas através do seu, utilizando as denominações: Engajamento Total (T) Engajamento satisfatório(S) Engajamento parcial (P) (uma para cada turma) onde: Engajamento Total (T) significa que o aluno realizou a atividade com todos os itens solicitados, envolvimento, interesse, entusiasmo e pontualidade na entrega. Engajamento Satisfatório(S): O aluno realizou ( em parte) as atividade solicitadas, ou não demonstrou  envolvimento, interesse, entusiasmo e pontualidade na entrega. Engajamento Parcial (P):O aluno comprometeu-se pouco com as atividades desenvolvidas

Evidências das aprendizagens alcançadas 

Podemos observar as evidências a partir dos conhecimentos, habilidades, atitudes e hábitos que os alunos demonstraram ter adquirido durante o projeto. O repertório de brincadeiras aumentou significativamente, os alunos declaram ter aprendido em média 3 brincadeiras que nunca tinham ouvido falar antes. A maneira como os estudantes se posicionam diante dos desafios e resoluções de problemas durante as brincadeiras após o projeto revela mais autonomia. 

A familiarização com a tecnologia ao gravar vídeos, quase sempre com tempo determinado, revela um desenvolvimento da temporalidade e organização.  Avaliações com questões diretas e oportunidades do aluno discorrer sobre o que aprendeu demonstram essas aprendizagens. Os resultados alcançados foram significativos, visto que, grande parte dos trabalhos divulgados na internet tiveram grande repercussão na comunidade, mas o grande ganho foi na aprendizagem dos alunos, que podemos confirmar através da avaliação bimestral e pelo relato feito pelos próprios alunos na auto avaliação.









CONCLUSÃO

 

Realizar este trabalho foi gratificante para mim e para toda a comunidade escolar da José dos Santos. Tivemos a  oportunidade de ver pais e filhos, avós e netos, famílias inteiras unidas em torno das brincadeiras, de uma forma leve e prazerosa.

No projeto “BRINCADEIRAS DE QUINTAL” aprendemos que os jogos e brincadeiras tradicionais são aqueles passados de geração em geração, que trazem consigo toda uma bagagem cultural, isso enriquece a convivência  e fortalece o respeito mútuo , os quais a criança não desenvolve jogando a frente de um computador ou videogame.  Esse processo possibilita as vivências corporais, coloca a criança defronte aos seus medos e potencializa sua capacidade de resolução de problemas, preparando-as para o futuro.

 Para realizar as brincadeiras podemos adaptar os espaços, os materiais e até o número de pessoas, de acordo com o contexto social.

Aprendemos que as mesmas brincadeiras podem ter regras diferentes dependendo da cidade, estado ou país; que os jogos e brincadeiras modificam de região para região, mas mantêm sua essência. No  Brasil, há uma riqueza muito grande de jogos e brincadeiras, uma vez que os herdamos dos portugueses, índios e negros, e cada jogo apresenta suas próprias regras, o qual a criança consegue desenvolver habilidades para entender as regras do cotidiano, pois brincando ela vive as regras de um jogo ou brincadeira, tornando-se um adulto entendedor dos seus deveveres e direitos.

Observamos que os alunos do 2º e 3º anos  escolheram brincadeiras e jogos mais lúdicos e individuais, enquanto que  os do 4º  e 5º anos, optaram por jogos mais competitivos e coletivos. A preocupação dos alunos em registrar as atividades realizadas, por escrito, em desenho ou em vídeo demostrou o envolvimento com o resultado do trabalho e o prazer que sentiram durante todo o processo.

Tivemos a participação de professores, alunos de outras escolas, pessoas  da comunidade, e principalmente os idosos que deram uma atenção especial: curtindo, comentando e compartilhando as postagens. Recebemos várias mensagens de agradecimento e admiração pelo trabalho que estava sendo realizado. As postagens foram feitas no Facebook, só depois repostamos no Instagram, para facilitar o acesso de todos.

O maior aprendizado que tivemos foi sobre a importância do relacionamento dos adultos com as crianças. Através dos depoimentos dos alunos observamos que para eles, o mais importante era estar com a família, ter com quem contar e confiar, seja na realização de uma brincadeira ou na elaboração de um texto. Os alunos que mais se destacaram foram aqueles que tiveram a atenção de algum membro da família. Muitas vezes o pai, a mãe, avó, um tio ou tia, ou um irmão mais velho se revezavam na atenção às crianças.

Apesar da dificuldade de conexão, alguns alunos se empenharam na busca de informações sobre as atividades, através de contato direto com os professores. O professor é importante como orientador, mediador, tem o conhecimento necessário para orientar o processo de aprendizagem. Mas a criança aprende o tempo todo, não podemos perder esse vínculo com a família. Esta é uma aliança que pretendemos manter.

Assim, ao final deste trabalho fortalecemos ainda mais o vínculo da escola com as famílias, o que já era bom, ficou melhor. As crianças tiveram a oportunidade de aprender com os familiares e de terem participado de brincadeiras que não conheciam. Dessa maneira, trabalhamos o lúdico de forma muito significativa e prazerosa. Desenvolvemos  competências socioemocionais e cognitivas, cumprindo assim a finalidade maior da escola, de proporcionar uma formação integral, mesmo com as limitações da Pandemia. 

Depoimento da mãe da Sthefany : Paloma Santos soares 


    É preciso uma aldeia para se educar uma criança”. 

provérbio africano,




Comentários

  1. Parabéns, professora Rosalina. É motivo de orgulho tê-la conosco em nossa escola.

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  2. Que blog lindo! Parabéns!

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  3. Projeto incrível e feito com muita dedicação, orgulho!

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  4. Parabéns professora! Que orgulho hein? Que venham mais projetos! Abraço

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